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domingo, 14 de março de 2010

14 DE MARÇO - DIA NACIONAL DA POESIA

Como prometemos, hoje, dia nacional da Poesia, publicaremos a Poesia de sua autoria.  Desde já queremos agradecer às pessoas que interagiram com o nosso blog,  e dizer que é muito satisfatório poder ter essa interatividade com nossos leitores.  Muito Obrigado!

Foto: Márlio Forte


Poesias enviadas por  "MARCIA AZEVEDO"

(Patuense - Filha do Prof. José Gilvan)
(Na poesia )

Na poesia eu me revelo
Sou o que sou
E sou o que não quero.

Na poesia eu me liberto
Solto o meu grito
E também me desespero

Na poesia não devo a ninguém
Sou um alguém
Vou mais além

Na poesia revelo segredos
Falo a verdade
Aguço meus medos

Na poesia eu crio asas
Sou borboleta
Ou uma simples garça

Na poesia eu vivo a sonhar
Uso as suas asas
E posso voar!

(Márcia Azevedo)


(Busca)

Nem eu mesma sei quem sou.
Às vezes sou menina, ás vezes mulher
Às vezes tão somente o que você quer.
Às vezes sou calma, libero a minha alma,
Às vezes eloqüente ou completa demente
Que usa o seu corpo ao meu bel prazer.
Sou mistério, sou resposta
Sou a dúvida que se invoca,
Sou aquela que a si mesma provoca
Questionamentos do seu ser ou não ser.
Busco-me na razão e encontro-me na solidão.
Busco-me na fé para manter em pé
Esta alma sufocada pronta para voar.
Busco em mim mesma a maneira de me amar
E amando-me espalhar o que sou,
Mas o que sou?
O meu ser eu já tentei desvendar,
Por diversas vezes já o tentei calar,
Mas ele grita dentro de mim
E se expande de tal forma assim...
Infinita e misteriosa a mim.
Procuro o meu ser entender
E tudo torna-se confuso,
Giro qual parafuso buscando uma resposta,
Porém minha mente desemboca
No vazio que há em meu próprio ser.
(Márcia Azevedo)



(Sua falta)


Sinto falta de você ao meu lado,
Das tuas palavras de agrado,
Das nossas conversas informais.


Sem você meu mundo fica parado,
O ar aqui dentro fica abafado
E os meus dias são anormais.


Espero por você, ó meu amado
Vem e tira-me este fardo
Libertando-me dos meus ais.

(Márcia Azevedo)


Poesia enviada por "CLAUDISMAR EMÍDIO"



(Sonhar)


Não adianta sonhar com castelos no ar
porque na realidade é que está a felicidade.
Pensar que é melhor às vezes fantasiar
traz grandes problemas enigmas e esquemas
difíceis de resolver.


E por fim o sonho acabado
chegamos à conclusão que foi tudo ilusão
que pensando como gente a realidade é diferente.
Não adianta imaginar castelos no ar
é melhor acordar do que viver a sonhar.


 (Claudismar Emídio Dantas)

Um comentário:

  1. Como é gratificante ver que a poesia também brota do nosso chão.

    Parabéns,Claudismar e Márcia.

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