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terça-feira, 6 de abril de 2010

COMENTÁRIO ENVIADO POR " RIVELINO CÂMARA"

Rivelino disse...

O SINDICATO RECEBEU SIM, A PROPOSTA OFICIAL

Fiquei surpreso ao ler a matéria no Blog da Vereadora Lucélia Ribeiro que segundo a mesma a Administração Municipal não enviou uma proposta oficial com relação à implantação do Plano de Cargos e Salários e o ultimo terço do Piso Nacional do Professor. Quero aqui dizer que a Administração apresentou sim uma proposta oficial em reunião com a direção do Sindicato, pois eu entendo que quando se reúne numa mesa de negociação, administração e sindicato, as propostas apresentadas pelas partes envolvidas, elas são oficiais, se não eu poderia dizer que o sindicato até hoje não apresentou qualquer proposta ou contraproposta ao executivo. A Administração da Prefeita Evilasia tem promovido o diálogo com todos, inclusive foi a responsável pela implantação do Piso do Professor em 2009, quando deveria ter acontecido desde Janeiro de 2008, com um terço, e em Janeiro de 2009 o segundo terço, o que só veio acontecer em Junho de 2009 com a disposição e o compromisso da Prefeita em valorizar e melhorar nossa educação. Apesar de todas as dificuldades enfrentadas a administração tem realizado importantes ações em prol da Educação dos Patuenses. Merenda de qualidade, capacitação dos profissionais, carteiras novas, escolas sendo reformadas, kit´s escolares para toda rede municipal, fardamento para o ensino infantil, transporte escolar, são algumas das ações que a prefeita tem desenvolvido em apenas um ano de administração. Não podemos criar factóides, pois o sindicato em toda sua existência, nunca teve uma administração que estivesse sempre aberta ao dialogo como essa. O que não podemos é fazer loucuras ao ponto de assumirmos um compromisso e depois não termos condição financeira de cumpri-lo. Apresentamos nossa proposta sim ao sindicato, já realizamos diversas reuniões, esperamos realizar outras e chegarmos a um consenso. Temos pela pessoa da Vereadora Lucélia Ribeiro um respeito e uma admiração muito grande pela sua luta, pelas suas conquistas, pelo sindicato e por todos os servidores temos enorme respeito e tenham a certeza que o compromisso da prefeita Evilasia é de construir uma educação de qualidade para todos.

RIVELINO CÂMARA

Secretário de Administração e Finanças

Um comentário:

  1. Dados do Ministério da Educação indicam que o Brasil avançou em ritmo lento em sala de aula - e a qualidade do ensino é ainda uma meta distante
    Um novo conjunto de dados sobre a educação brasileira traz à luz um fato incômodo: na última década, os avanços em sala de aula foram bem mais lentos do que o esperado - e o necessário. Os números, reunidos na versão preliminar de um relatório do Ministério da Educação (MEC), revelam que o Brasil deixou de atingir as metas mais básicas rumo à excelência acadêmica. Elas compõem o Plano Nacional de Educação, documento formulado dez anos atrás, durante o governo Fernando Henrique, que, pela primeira vez, definiu objetivos concretos para a educação pública do país, justamente até 2010. Fica bem claro ali que o Brasil patinou no enfrentamento de questões cruciais, tais como os elevadíssimos índices de repetência, indicador-mor da incompetência da própria escola. A meta para este ano era chegar a 10%, índice ainda alto - mas a repetência estacionou em 13%, como em alguns dos países africanos. Outro dado que ajuda a traduzir a ineficácia do ensino é a evasão escolar. Nesse caso, pasme-se, o Brasil até piorou. De 2006 a 2008, o porcentual de estudantes que abandonaram a sala de aula pulou de 10% para 11% - quando o objetivo era baixar a taxa, nesse mesmo período, para 9%. Alerta a especialista Maria Helena Guimarães: "Essas são questões que os países mais ricos já equacionaram, com eficácia, mais de um século atrás".

    Ainda que a tendência geral seja de melhora do ensino, a persistência da má qualidade nas escolas brasileiras faz refletir sobre a necessidade de acelerar o passo. Sabe-se que as deficiências no nível básico repercutem, de forma decisiva, nos indicadores de acesso à universidade - um dado que merece atenção por sinalizar as chances de um país competir globalmente. O Brasil conta hoje com apenas 14% dos jovens em idade considerada ideal (entre 18 e 24 anos) na universidade. É um número mínimo na comparação até com países da América Latina, como o Chile, onde a taxa já está em 21% - e também frustrante diante da meta do presente plano de educação, que previa, a esta altura, pelo menos 30% dos jovens brasileiros no ensino superior. O atraso do país ainda se reflete no medidor do analfabetismo: a taxa é de 10%, quando deveria ter caído para 4%. Ao escancarar esse e outros nós, o atual documento do MEC tem o mérito de traçar um diagnóstico preciso, iluminar as várias lacunas e reforçar a ideia de que, com o acesso já garantido à sala de aula, é premente investir com mais vigor na tão almejada excelência acadêmica.
    Perceba-se que a luta vai muito alem de discutir apenas os salários dos professores, mas sim de reformula a educação como um todo, precisamos de professores e políticos comprometidos não apenas com seus salários e anseios pessoais, mas em mudar quadro da atual educação brasileira. Tenho um sobrinho de 7 anos, e a três anos esta na escola publica é lamentável dizer que essa criança ainda não sabe ler, e fica a pergunta será que aumentar o salário dos senhores, melhorar o quadro exposto?

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