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domingo, 13 de março de 2011

14 DE MARÇO - DIA NACIONAL DA POESIA

 POESIAS ENVIADAS POR NOSSOS LEITORES

Márcia Kaline



(Minha Poesia)

Ah, poesia que liberta a minha alma
me sossega, me acalma...
Me faz viajar e livre voar...

Ah poesia que me compreende...
Eu te sinto, eu te toco...
Estás em tantos lugares,
em todos os versos, em todas as rimas...

És um pássaro, és um rio,
és meu corpo em arrepio,
és o mar, o luar
és também toda forma de amar.


És os montes, és as matas
pontes , fontes e cascatas.
És o sol, és o vento,
toda forma de argumento
que se expressam em sentimentos.


És o amor, és a raiva,
a saudade que me mata.
És carinho, és meu ninho,
meu escrever em desalinho.


És o tudo, és o nada,
és minha aura, minha vida,
minha tristeza incontida.

És doce, és amarga,
És quente, és fria.
És simplesmente a minha poesia.

Autora: Márcia Kaline


Claudismar Emídio


(Sonhar)

Não adianta sonhar com castelos no ar
porque na realidade é que está a felicidade.
Pensar que é melhor às vezes fantasiar
traz grandes problemas enigmas e esquemas
difíceis de resolver.

E por fim o sonho acabado
chegamos à conclusão que foi tudo ilusão
que pensando como gente a realidade é diferente.

Não adianta imaginar castelos no ar
é melhor acordar do que viver a sonhar.

(Claudismar Emídio Dantas)


Maria Helena Godeiro


Todos os dedos têm nome
e também muita função
para chamar atenção
e evitar confusão
vou dizer o nome deles
com muita satisfação:

O tal do indicador
serve para apontar;
e aquele polegar?
Muita coisa vai mudar
os outros são conhecidos:
médio, mínimo e anelar.

Mas, existem outros nomes
trazidos do popular
que agora vou falar:
mindinho e seu vizinho
tem grande, tem p’ra furar.
E o que acha piolho?
Não digo p’ra complicar
como se chamam esses três na linguagem popular.

Da esquerda e da direita
têm dois com muita ação
vou dar outro nome a eles
a pinça da solução
que juntos formam uma dupla
p’ra proteger a nação
e ajudar o povão.

Quando se perde um deles
perde-se o poder de pinçar
como vamos escrever?
O jeito é Deus quem dá
Logo, uso os dos pés
p'ra escrever e desenhar
como aleijadinho fez
a obra-prima falar.

Vou terminar esses versos
dizendo p’ro universo
que não carimbe o seu nome.
Escreva que é tão sublime
Seu nome que é tão lindo!
Com eles que são refino
Indicador e Polegar.

Autora: Maria Helena Godeiro

Sherman Suassuna


MENINO...

Menino que sou e sempre serei, neste refúgio que nem sei que menino sou... Perdido de encantos, de contos vividos, tantos encantos o menino que sou...

Deslumbra-me o anoitecer, pois nele posso ser eu, sem temer!

Amo viver nesta satisfação que se chama vida, e no meu coração depois do amanhecer, quero viver o amor em estar aqui, que todos deveriam ter.

Sherman Murillo Suassuna

O Olhar Crítico agradece imensamente a todos vocês que carinhosamente nos enviaram as poesias, e aproveita para parabenizá-los pelo formidável trabalho.

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