A INVEJA
Quantos de nós já paramos um pouco para refletir sobre nosso comportamento diário? Dificilmente fazemos isso, infelizmente, pois se tivéssemos esse hábito evitaríamos muito sofrimento e não permaneceríamos “presos em certas áreas prejudiciais a nossa alegria de viver”.
De acordo com Hammed “Os indivíduos que possuem o hábito da critica destrutiva estão, em verdade, dissimulando outras emoções, talvez a inveja ou mesmo o despeito. A inveja é definida como sendo o desejo de possuir e de ser o que os outros são, podendo tornar-se uma atitude crônica na vida de uma criatura. É uma forma de cobiça, um desgosto em face da constatação da felicidade e superioridade de outrem.”
A inveja faz mal ao corpo e ao espírito. Quando invejamos alguém estamos contribuindo para o surgimento de doenças diversas, pois esse sentimento nocivo mexe com nosso metabolismo como um corrosivo,destruindo nossa saúde . Para o invejoso, “observar a criatura sendo, tendo, criando e realizando provoca uma espécie de dor no invejoso, por ele não ser, não ter, não criar e não realizar. A inveja leva, por conseqüência, à maledicência, que tem por base ressaltar os equívocos e difamar”
O invejoso sabe de sua inferioridade, mas não admite, e escolhe um alvo que ele possa atingir com suas insinuações e mentiras para desequilibrar o outro. Esse sentimento é forte, pois emite fluidos ruins que podem atingir-nos de forma que não percebemos. Nestas situações, a saída é a prece por essa alma enferma e uma súplica para que a Divindade nos proteja do mal.
Hammed nos alerta ainda dizendo que “a inveja nasce quase sempre por nos compararmos constantemente com os outros. Nessa comparação, o homem desconhece o fato de sua singularidade, possuidor de expressões íntimas completamente diferente das dos outros seres. A inveja é o extremo oposto da admiração. É uma ferramenta cômoda que usamos sempre que não queremos assumir a responsabilidade por nossa vida. Ela nos faz censurar e apontar as supostas falhas das pessoas, distraindo-nos a mente do necessário desenvolvimento de nossas potencialidades interiores. Em vez de nos esforçarmos para crescer e progredir, denegrimos os outros para compensar nossa indolência e ociosidade.”
Diante do exposto, afastemos de nós esse sentimento terrível e destrutivo que ainda assola a humanidade. Não temos necessidade de invejar nosso próximo,pois Deus na sua infinita bondade e sabedoria nos presenteou com todos os instrumentos necessários para sermos pessoas únicas, sábias, amorosas, educadas e caridosas, basta que saibamos trabalhar todas essa qualidades para nosso bem e dos nossos irmãos em Cristo. Com tudo que recebemos do Pai poderemos e seremos pessoas melhores.
Reflexão: Edite Malaquias
Reflexão: Edite Malaquias
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