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quarta-feira, 25 de maio de 2011

MATÉRIA DO BLOG DE EVÂNIO ARAÚJO

A DESORDEM INSTITUCIONALIZADA


Inversão ou inexistência de comando. Quem manda e por quê?

EVÂNIO ARAÚJO

Não sei ao certo o que motiva as pessoas a serem tão subservientes, simplesmente obedeceram sem saber se devem obediência ou não. Será a ignorância?

Tenho batido muito nas situações de várias cidades do interior onde quando o Promotor não manda, é um Delegado(sem legitimidade por não ser de carreira) quem o faz.

No caso do Promotor eu até aceitaria se a população tivesse acesso ao mesmo, já que lhe é atribuída a função de defensor da sociedade, mas em regra se afastam da mesma, pelo menos dos que necessitam de apoio.

Nada contra Promotores, ao contrário, tem perto de uma dezena que os admiro, os demais nada posso acrescentar por viverem enclausurados ou em esferas onde o cidadão comum não tem contato.

O que se observa na prática é uma transferência de responsabilidade ou jogo de empurra para o outro, como um promotor ao receber uma denuncia de pedofilia contra várias pessoas e simplesmente remeteu um ofício à Câmara da cidade para as medidas cabíveis(sic!).

As polícias não investigam mais, pois estão quase ao relento, sem a mínima condição de trabalho, e nossos políticos rindo à toa pela certeza da impunidade, ante a certeza de não serem sequer investigados.

O judiciário, faz anos que se aguarda a publicação de Edital para concurso e nada se faz para desespero de uns bacharéis que esperam avidamente por uma sombra as custas de seus genitores ou responsáveis.

2 comentários:

  1. Concordo plenamente com o colega Evanio Araujo.

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  2. A postura dos juízes e promotores perante os humildes cidadãos do interior é lamentável. Esses senhores, que por lei deveriam morar nas comarcas em que atuam, na verdade aqui chegam contando os minutos para irem embora. Raramente estão aqui na segunda ou sexta feiras (fins de semana, então, nem pensar!). Quando dão o ar da graça, enclausuram-se em seus refrigerados fóruns e de lá saem direto para seus quartos em hotéis ou pousadas. É claro que existem excessóes mas, não nos enganemos, elas são poucas, muito poucas, e cada vez mais raras...

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